Sr.Cosminho
Morador do bairro há mais de sessenta anos, nascido e criado nele, conta que no ano de 1975 deu início a festa do lixo a partir de um protesto contra a falta da coleta do lixo no bairro , onde depois de muitos apelos feitos pela comunidade para as autoridades, para a retirada de dejetos acumulados há dias nas ruas. Sem atendimento, a população pegou todos os lixos e jogou em frente a EGBA, causando transtornos à todos, e logo vieram providencias das autoridades. A partir daí, começou a comemorar todos os anos a festa do lixo, nesta mesma data e local, até a década de noventa.
Dona Lúcia
Moradora do bairro por sessenta e sete anos, conta que, nos anos oitenta, com a inauguração de uma agência do banco BANEB(Banco do Estado da Bahia) aqui no bairro, a população se revoltou por estarem reivindicando um posto de saúde com urgência, e se aglomeraram no largo da Fazenda Grande, começaram a vaiar as autoridades presente na inauguração. Atualmente o bairro tem uma Associação Beneficente Educativa Recreativa Unida da Fazenda Grande, com propósitos de ajudar a população mais carentes e reunir os idosos para entretenimentos de lazer, além de rádio comunitária, na qual são divulgados fatos importantes para a população do bairro, como falecimentos, aniversários e outros mais.
Dona Duquinha
Nas décadas dos anos 70 o bairro era menos populoso, com algumas árvores nos caminhos e as pessoas ficavam mais em suas casas acomodadas, vizinhanças unidas, e as escolas eram mais organizadas e com o compromisso de educação junto aos pais. Eu morava com meus pais e irmãos lá no largo do Retiro, atrás do colégio SESI e, todos os dias ia andando até o bairro da Liberdade para estudar numa escola com nome de “Abrigo do povo”, a mais próxima de casa. Eram longas caminhadas debaixo de muito sol ou de chuva, com o meu tamanquinho de madeira. O caminho era cheio de árvores frutíferas, sempre eu e meus irmãos, comíamos alguma delas. Depois de alguns anos, me casei e mudei para a rua Melo Morais Filho com meu marido. O bairro já mais avançado, era servido por marinetes que funcionava como ônibus, tinha dois mercadinhos, um açougue e duas escolas pequenas, e as crianças já não precisavam andar tanto, elas levavam o tempo brincando mais, e estudavam em escolas no bairro mesmo. Ainda recordo da tão frequentada escola de datilografia São Jerônimo, a primeira do bairro, na qual tirei o curso de datilografia, junto aos meus irmãos.
Nas décadas dos anos 70 o bairro era menos populoso, com algumas árvores nos caminhos e as pessoas ficavam mais em suas casas acomodadas, vizinhanças unidas, e as escolas eram mais organizadas e com o compromisso de educação junto aos pais. Eu morava com meus pais e irmãos lá no largo do Retiro, atrás do colégio SESI e, todos os dias ia andando até o bairro da Liberdade para estudar numa escola com nome de “Abrigo do povo”, a mais próxima de casa. Eram longas caminhadas debaixo de muito sol ou de chuva, com o meu tamanquinho de madeira. O caminho era cheio de árvores frutíferas, sempre eu e meus irmãos, comíamos alguma delas. Depois de alguns anos, me casei e mudei para a rua Melo Morais Filho com meu marido. O bairro já mais avançado, era servido por marinetes que funcionava como ônibus, tinha dois mercadinhos, um açougue e duas escolas pequenas, e as crianças já não precisavam andar tanto, elas levavam o tempo brincando mais, e estudavam em escolas no bairro mesmo. Ainda recordo da tão frequentada escola de datilografia São Jerônimo, a primeira do bairro, na qual tirei o curso de datilografia, junto aos meus irmãos.

















